Aquele sorriso sincero,
Onde está?
Aquele aperto de mão,
Onde ficou?
Hoje o sorriso morreu.
O braço ficou estendido,
Esquecido o abraço,
Entre as cinzas do passado.
A pressa não deixa lugar
Para os sentimentos.
E apressado aperto meu passo
Sem olhar para trás.
Um tempo, um dia,
O ontem jaz esquecido
Entre as muralhas do amanhã.
O hoje é passageiro,
Rápido.
O ontem se fez prisioneiro
De um tempo morto.
Para que?
Por que?
O tempo não pode esperar.
E o amanhã,
Quem sabe?
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