Eu, misto de poeta e vagabundo
Operário do lápis,
reflexo de mim mesmo.
Eu perdi.
Humildemente,
Por entre a fumaça
De um cigarro
Reconheço a derrota.
Não temo a morte
Que não morri,
Nem a vida
Que deixei de viver.
Temo sim
Teus olhos verdes
Que me impuseram a mais
Cruel derrota.
E por entre os escombros
De minha alma derrotada
Me entrego
Ao teu corpo,
Aos teus seios,
Aos teus olhos.
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