"Não tenho ambições nem desejos, ser poeta não é uma ambição minha. É minha maneira de estar sozinho". Fernando Pessoa

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Palavras escritas...



A minha palavra diz que ama a sua palavra.
A sua palavra diz que ama a minha palavra.
Que tal casarmos as nossas palavras.
Pois, apesar dos encontros e desencontros,
Dos caminhos e descaminhos,
Elas têm tudo para serem felizes para sempre.
Elas brincam.
Elas brigam.
Elas se alegram.
Elas choram...
Elas gritam aos quatro cantos que amam.
E se amam...
E se tocam...
E se beijam...
Fazem amor com carinho e desejo.
Dão bom dia, boa tarde, boa noite!
E melhor de tudo, são perpetuadas na escrita.
Poderão ser lidas, compartilhadas.
Amadas ou odiadas.
Mas, estarão lá...
Indeléveis,
Separadas ou juntas,
Mas, eternizadas
Na mente e no coração de quem as escreveu ou leu.
Na gaveta, no livro, no caderno, no arquivo de quem as escreveu,
Ou, simplesmente, as guardou.
(Mary Galdino)

Um comentário:

  1. Um instante de silêncio
    Uma incurável saudade...
    No silêncio adormeço
    Nos meus sonhos viajo...
    Busco esquecer os sons
    Que perturbam meus ouvidos.
    Sua voz não se cala
    Murmura ao meu coração
    Que me ama,
    Que não quer que nosso amor adormeça
    Junto dos meus pensamentos...
    O toque da sua pele
    Está nas pontas dos meus dedos,
    Seu carinho está em meu corpo,
    Seu perfume não sai do ar que respiro,
    Seu olhar não desaparece
    Em meio de tantos outros olhares...
    Eu te amo em silêncio
    Eu te quero em segredo,
    Sinto saudade sem culpa.
    Eu te busco
    Sem saber aonde te encontrar.
    Sonho com você
    Chegando de repente
    Me tomando em seus braços
    E dizendo que não vai mais partir,
    Que essa saudade vai se curar
    Simplesmente porque juntos
    Iremos Nos Amar...

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